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Errol Garner

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Branford Marsalis Quartet - Eternal (2004)



O Saxofonista norte-americano Branford Marsalis, nasceu em uma família de músicos, o famoso clã dos Marsalis. Ele é filho do pianista Ellis Marsalis Jr, e é o mais velho dos seus cinco irmãos, quase todos também músicos de jazz, sendo o irmão Wynton Marsalis um dos mais respeitados trompetistas da atualidade. Branford Marsalis já tocou com diversas feras do jazz e por muitos anos tocou como músico de apoio do cantor Sting, chegando até a participar de alguns álbuns. Ele possui uma vasta discografia, tanto como lider como sideman de outros músicos, inclusive de seu próprio irmão Wynton. "Eternal" foi lançado em 2004, e pra mim é o melhor álbum de sua carreira, mais maduro e experiente, Branford dá um show com o seu jeito único, suave e refinado de tocar.
Confira:





terça-feira, 27 de maio de 2014

Wes Montgomery





Até os anos 40 a guitarra (ou, anteriormente, o banjo) desempenhava uma função meramente rítmica dentro das formações jazzísticas. Isso seria mudado pelo guitarrista Charlie Christian: com ele, a guitarra passa a construir linhas melódicas, e sofisticam-se os solos. O próximo grande guitarrista de jazz seria Wes Montgomery. Wes Tocou com diversas formações, trios, quartetos e orquestras. Quando sua gravadora, a Riverside, vai à falência, assina com o produtor da Verve Records, Creed Taylor, que vislumbra uma trajetória mais ampla para sua carreira, enveredando por caminhos que ultrapassavam as fronteiras do jazz. A gravação do clássico do R&B, “Goin Out of My Head” lhe valeu um Grammy que definitivamente o lançou a um maior público. Isso também lhe possibilitou sustentar seus sete filhos, até sua morte prematura e inesperada aos 43 anos, de ataque cardíaco.
Wes Montgomery desenvolveu um estilo único de dedilhado com o polegar, bem como um modo de tocar em oitavas, que se tornariam suas marcas registadas. Sua extrema liberdade e fluidez no instrumento chamaram, desde o início, a atenção de músicos como Cannonball Adderley, e em 1960 lhe valeriam o prêmio “New Star” da revista Down Beat. Na opinião de alguns puristas do jazz, Wes não gravou jazz depois de 1965; outros sustentam que em suas apresentações sempre se manteve fiel ao jazz, improvisando de maneira deslumbrante linhas de extrema complexidade. Um de seus declarados seguidores é George Benson.





Marcel Powell



Marcel Powell 



Marcel Powell iniciou sua carreira aos nove anos de idade. Aos 24 anos estreou na carreira solo com o CD Aperto de mão, indicado ao Prêmio Tim de Música Brasileira. O repertório é um passeio pela MPB e clássicos do jazz. Marcel é herdeiro de Baden Powell, um dos maiores violonistas do Brasil. Baden foi parceiro de Vinícius de Moraes em composições como Samba da Benção, Samba em Prelúdio e Canto de Ossanha. Suas músicas foram gravadas pelos mais importantes nomes da música brasileira.




Músico do dia: Gonzalo Rubalcaba - 27 de maio de 1963.



Um espirituoso e eclético artista, dotado de um virtuosismo técnico capaz de criar complexas escalas executadas de uma forma mais rápida que o ouvido possa escutar, o pianista cubano Gonzalo Rubalcaba, em poucos anos de carreira, conseguiu se estabelecer como uma das estrelas no cenário internacional do jazz.
Depois de ter seu visto de passaporte negado várias vezes, na primavera de 1993, Rubalcaba foi liberado pelo U.S. State Department (graças aos lobbies de Lorraine Gillespie, de executivos da indústria fonográfica e de Wynton Marsalis) e desde então ele pode executar o seu talento com liberdade.
Nascido em Havana em 27 de maio de 1963, Rubalcaba é filho de Guilhermo Rubalcaba, um renomado pianista cubano. Inicialmente se dirigiu para a bateria, mas cedo ainda, aos nove anos trocou pelo piano, recebendo um grande leque de influências, que vai de Erroll Garner e Art Tatum até Oscar Peterson e McCoy Tyner. Quando era adolescente, ele teve o privilégio de improvisar com artistas famosos como Machito, Chico Hamilton e Paquito De Rivera. Gonzalo se graduou em composição musical no Instituto de Belas Artes de Havana.
Rubalcaba ganhou notoriedade internacional, com 23 anos, após deslumbrante apresentação em Montreux, Suiça. Dizzy Gillespie, sempre olhou com carinho para esse jovem e expressivo pianista, desde que encontrou Gonzalo em Cuba no Havana Jazz Plaza Festival em 1985. Dizzy dizia que ele era “o melhor pianista que escutei nos últimos dez anos”.
Por outro lado, Rubalcaba considerava Gillespie pai musical e mentor humano e foi um dos que mais lamentaram a morte de Dizzy em 1993. Jack Fuller do Chicago Times disse de Rubalcaba "a melhor novidade no jazz na última década". Entre as melhores obras de Gonzalo pela Blue Note estão "Blessing", "Inner Voyage" “Supernova”e com seu trio em Montreux.
Confiram:



"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa." Antoine de Saint-Exupéry


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Hank Mobley - "Reach Out" (1968)




Fantástico álbum desse saxofonista que já tocou com os Jazz Messengers e foi um dos principais músicos do selo Blue Note nos anos 50 e 60, gravando diversos álbuns tanto como lider, como sideman de outros conjuntos. Nesse álbum lançado em 1968, Mobley escalou um timaço, com destaque para o trompete de Woody Shaw e a guitarra de George Benson, que foi considerado um sucessor natural do grande guitarrista Wes Montgomery.


New Orleans

O primeiro estilo bem bem definido do jazz - e bem documentado por gravações originais - é aquele que se originou no final dos anos 10 e início dos anos 20 na cidade famosa por seus bares, saloons e bordéis. O jeito New Orleans de fazer jazz teve, como principais expoentes, pioneiros como King Oliver com sua Original Creole Jazz Band, Jelly Roll Morton e Sidney Bechet. No conjunto de King Oliver despontou Louis Armstrong.
O estilo New Orleans não se limitou à cidade na qual nasceu: em particular, foi instalar-se também em Chicago e New York. O New Orleans pode ser considerado, em certa medida, "moderno" - diferentemente do blues arcaico, do dixieland, do ragtime,etc - porque nele já estão presentes os parâmetros fundamentais que guiam uma performance moderna de jazz: o swing, a seqüência de solos improvisados, os padrões de técnica instrumental e virtuosismo. A seção rítmica ainda se limita a um papel de acompanhante, com exceção do piano, que ocasionalmente já sola, principalmente se tocado por mestres como Earl Hines.
                           
  Expoentes
Jelly Roll Morton

Louis Armstrong.

Sidney Bechet
 

Músico do dia: Peggy Lee - ( 26 de maio de 1920 a 21 de janeiro de 2002)



Diana Krall, Roberta Gambarini , Judy Garland, Paul McCartney e Frank Sinatra se encontram entre um número de vocalistas femininos e masculinos  que admitiram terem sido influenciados por Peggy Lee, uma das maiores vocalistas da história do jazz. O vídeo abaixo  é um clip histórico de seu início de carreira com a Orquestra de Benny Goodman interpretando um de seus primeiros sucessos, "Why Don´t You Do Right". Peggy Lee trabalhou dois anos com Goodman,  e foi ele quem a lançou ao estrelato. Fica claro nesse arranjo que o clarinetista e experiente diretor, estava convencido de que Peggy Lee viria a ser uma grande estrela e que não se eclipsaria !


domingo, 25 de maio de 2014

Músico do dia: Miles Davis - (26 de maio de 1926 a 28 de setembro de 1991)



Miles Davis efetivamente constitui, sozinho, um capítulo à parte dentro do jazz. Pode-se dizer, sem medo de errar, que ele foi uma verdadeira força propulsora do jazz durante mais de quarenta anos. Seu som ao trompete, puro, macio e quase sem vibrato, emitido freqüentemente com o uso da surdina, e seu fraseado conciso e despojado tornaram-se marcas registradas. Sua personalidade difícil, às vezes contraditória, também. Fundador do cool jazz, do jazz modal, do jazz-rock e da fusion, Miles fez da renovação das linguagens o principal impulso gerador de sua música.
Sua carreira, inciada dentro do bebop, apresentou uma fase brilhante já em 1948-1950, com a formação da célebre Miles Davis-Capitol Orchestra, onde o genial arranjador Gil Evans começou a escrever verdadeiras obras-primas que davam todas as condições para a expressividade de Miles. A colaboração Miles-Evans continuou ao longo dos anos 50. Os arranjos de Evans não têm paralelo em nenhuma big band: trata-se de peças impressionistas, com estruturas elaboradas, texturas timbrísticas sofisticadas, revelando influências variadas que incluíam, por exemplo, a música espanhola.
Paralelamente ao trabalho com Gil Evans, Miles dava, a partir de 1949, os contornos ao nascente estilo cool, eminentemente apropriado à sua maneira intimista de tocar, gravando as sessões intituladas Birth of the Cool.(https://www.youtube.com/watch?v=LkSt7twOsW0).De 1956 em diante, Miles lidera um quinteto / sexteto que, através de suas várias formações, entraria para a história do jazz. Para se ter uma idéia dos talentos envolvidos, inicialmente o quinteto contava com o saxofonista John Coltrane, o pianista Red Garland, o contrabaixista Paul Chambers e o baterista Philly Joe Jones; esta formação gravou a série de discos intitulados Relaxin', Workin', Steamin' e Cookin'. 
Com a entrada do sax alto Cannonball Adderley, o conjunto se tranformou no sexteto que gravou Milestones. Em 1959 Red Garland foi substituído por Bill Evans e Wynton Kelly, que se revezavam ao piano, e Jones cedeu o lugar a Jimmy Cobb, no sexteto que gravou um dos discos mais cult do jazz de todos os tempos, Kind of Blue; Com esse grupo, Miles começou a explorar o jazz modal, usando combinações harmônicas mais livres do que a harmonia tonal tradicional, e improvisando mais sobre os acordes do que sobre a melodia do tema. Em 1960-1961, houve pequenas mudanças, mas a base era mantida: ora Cannonball Adderley cedia o lugar a Sonny Stitt ou Hank Mobley, ora Jones voltava a assumir a bateria; o grupo também podia se reduzir a um quinteto, com apenas Coltrane ao tenor.
Paralelamente ao trabalho com quinteto e sexteto, Miles retoma a colaboração com Gil Evans e grava (respectivamente, em 1958 e 1960) duas obras-primas absolutas com orquestra: Porgy and Bess e e Sketches of Spain.Em 1964 surgiu uma formação inteiramente nova do sexteto, com George Coleman ao sax tenor, Herbie Hancock ao piano, Ron Carter ao contrabaixo e o brilhante adolescente Tony Williams à bateria. (Hancock, Carter e Williams ocasionalmente foram substituídos, respectivamente, por Frank Butler, Richard Davis e Victor Feldman). Em 1965 a chegada do talentoso saxtenorista e compositor Wayne Shorter dá consistência ainda maior ao grupo. Ao lado de Shorter, Hancock, Carter e Williams, Miles grava discos como E.S.P., Miles Smiles, Sorcerer, Nefertiti e são recolhidos notáveis registros de shows ao vivo no Plugged Nickel Club de Chicago (hoje restaurados em sua totalidade, constituindo aquilo que Richard Cook e Brian Morton denominaram "a Pedra de Roseta do jazz moderno"). No final dos anos 60, Miles se encaminha para mais uma renovação estética, começando a fazer experiências com a fusão entre jazz e rock. Nessa fase, fica novamente em evidência uma faceta de Miles que já havia se manifestado com o quinteto dos anos 50: o descobridor de talentos. Para formar seus conjuntos de jazz-rock, Miles convoca os tecladistas Herbie Hancock, Chick Corea e Joe Zawinul, os bateristas Tony Williams e Jack DeJohnette, os contrabaixistas Dave Holland e Ron Carter, o guitarrista John McLaughlin, o saxofonista Wayne Shorter, o organista Larry Young, entre outros. O jazz-rock, do qual Miles estava se aproximando gradativamente com os discos In a Silent Way e Filles de Kilimanjaro, nasce efetivamente com o revolucionário (e ainda hoje moderno) álbum duplo de 1969, Bitches Brew. Com Live/Evil, de 1970, e alguns outros discos até 1972, encerra-se uma fase na carreira de Miles e tem início outra, ainda mais controversa que a de Bitches Brew. Durante os anos 70 e 80, Miles continua realizando experiências com a integração de linguagens, renovando completamente seus conjuntos com músicos pouco conhecidos, afastando-se do jazz (mesmo do jazz-rock) e aproximando-se do funk até do hip-hop. Mas, como se trata de Miles, nem por isso tal fusão se torna trivial ou comercial. Embora as opiniões se dividam acerca das obras desse período, o som de Miles continua inconfundível, e sua poderosa mente musical continua claramente no controle.
Em 28 de setembro de 1991 o trompete de Miles silencia. Sua obra - vasta, multifacetada, evolutiva, desbravadora, ora hermética, ora lírica - irá certamente fornecer material para análise e motivo de puro deslumbramento para muitas gerações.








Carla Bley - "The Lost Chords find Paolo Fresu" (2007)




Excelente álbum esse, dessa senhora de 72 Anos, extremamente sofisticada e que conserva e renova a cada trabalho a criatividade, o humor, a irreverência e o talento que fizeram dela ima figura importantíssima na cena do Jazz Contemporâneo. Carla Bley é arranjadora, compositora, pianista, chefe de orquestra e líder do excelente conjunto "The Lost Chords". Nesse álbum, Carla conta com a participação do excelente trompetista italiano Paolo Fresu que, indiscutivelmente, foi uma das maiores revelações do trompete no Jazz Contemporâneo . O álbum é de um lirismo impressionante! Muito sofisticado e melodioso com nove temas um pouco melancólicos , porém, extremamente bonitos e encorpados com o trompete de Fresu.
Confira:






sábado, 24 de maio de 2014

Aaron Parks - Invisible Cinema (2008)


Fabuloso pianista norte-americano, Aaron Parks é um dos preferidos do trompetista Terence Blanchard, com o qual já gravou vários álbuns, inclusive o vencedor do Grammy de 2007 de melhor disco de Jazz, "A Tale of God's Will"( A Requiem for Katrina) . "Invisible Cinema"  é o seu último trabalho, foi lançado em 2008 pelo selo Blue Note, e conta com o baixista Matt Penman,  o baterista Eric Harland  e  o guitarrista Mike Moreno.
Confiram:





A História do Jazz


Nascido do blues, das ‘work songs’ dos trabalhadores negros norte-americanos, do negro ‘spiritual’ protestante e do ‘ragtime’, o jazz passou por uma extraordinária sucessão de transformações no século XX. É notável como essa música se modificou tão profundamente durante um período de apenas um século.

O termo jazz começa a ser usado no final dos anos 10 e início dos anos 20, para descrever um tipo de música que surgia nessa época em New Orleans, Chicago e New York. Seus expoentes são considerados ‘oficialmente’ os primeiros músicos de jazz: a ‘Original Dixieland Jass Band’ do cornetista Nick LaRocca, o pianista Jelly Roll Morton, que se auto-denominava ‘criador do jazz’, o cornetista Joe ‘King’ Oliver com sua ‘Original Creole Jazz Band’, e o clarinetista e sax-sopranista Sidney Bechet.

Em seguida, vamos encontrar em Chicago os trompetistas Louis Armstrong e Leon ‘Bix’ Beiderbecke, e em New York o histriônico pianista Thomas ‘Fats’ Waller e o pioneiro bandleader Fletcher Henderson. Em 1930 o jazz já possui uma "massa crítica" considerável e já se acham consolidadas várias grandes orquestras, como as de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Earl Hines.

A evolução histórica do jazz, assim como da literatura, das artes plásticas e da música clássica segue um padrão de movimento pendular, com tendências que se alternam apontando em direções opostas.

Em meados dos anos 30 surge o primeiro estilo maciçamente popular do jazz, o swing, dançante e palatável, que agradava imensamente às multidões durante a época da guerra. Em 1945 surge um estilo muito mais radical e que fazia menos concessões ao gosto popular, obebop, que seria revisto, radicalizado e ampliado nos anos 50 com o hard bop. Em resposta à agressividade do bebop e do hard bop, aparece nos anos 50 o cool jazz, com uma proposta intelectualizada que está para o jazz assim como a música de câmara está para a música erudita.

O cool e o bop dominam a década de 50, até a chegada do free jazz, dando voz às perplexidades e incertezas dos anos 60. No final dos anos 60, acontece a inevitável fusão do jazz com o rock, resultando primeiro em obras inovadoras e vigorosas, e posteriormente em pastiches produzidos em série e de gosto duvidoso.

Hoje existe espaço para cultivar todos os gêneros de jazz, desde o dixieland até o experimentalismo free, desde os velhos e sempre amados standards até as mais ambiciosas composições originais para grandes formações. Mas qual seria o estilo de jazz próprio dos dias de hoje? Talvez o jazz feito com instrumentos eletrônicos - samplers e sequenciadores - num cruzamento com o tecno e o drum´n´bass. Se esse jazz possui a consistência para não se dissolver como tantos outros modismos, só o tempo dirá.






Joe Pass - (13 de janeiro de 1929 a 23 de maio de 1994).

Duke Ellington - 29 de abril de 1899 a 24 de maio de 1974.






 O pianista, compositor e diretor Duke Ellington é, sem dúvida alguma, um dos músicos de jazz mais importantes e famosos de todo o desenvolvimento do jazz. Sua orquestra é, também históricamente célebre. No link abaixo , vc poderá ve-lo e ouvi-lo em uma de suas tantas composições Sophisticated Lady, com o  saxofonista barítono de sua orquestra, Harry Carney. 

Pra você que curte Jazz: 20 Obras Primas do Jazz




01 - Kind Of Blue (Miles Davis - 1959)
02 - Blue Train (John Coltrane - 1957)
03 - Somethin' Else (Cannonnball Adderley - 1958)
04 - Round About Midnight (Miles Davis - 1955)
05 - Monk's Dream (Thelonious Monk Quartet - 1962)
06 - Giant Steps (John Coltrane - 1960)
07 - Empyrean Isles (Herbie Hancock - 1964)
08 - Saxophone Colossus (Sonny Rollins - 1956)
09 - Time Out (Dave Brubeck Quartet - 1959)
10 - Song For My Father (The Horace Silver Quintet)
11 - Moanin' (Art Blakey and The Jazz Messengers - 1958)
12 - Mingus Ah Um (Charles Mingus - 1959)
13 - Cool Struttin' (Sonny Clark - 1958)
14 - The Sidewinder (Lee Morgan - 1964)
15 - Cool World (Dizzy Gillespie - 1963)
16 - Carryin' On (Grant Green - 1969)
17 - Getz/Gilberto (Stan Getz - João Gilberto - 1964)
18 - Midnight Blue (Kenny Burrell - 1963)
19 - White Blues (Chet Baker - 1997)
20 - A Tale of God's Will "A Requiem for Katrina" (Terence Blanchard - 2007)