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Errol Garner

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Lewis Nash






Apesar de sua profunda experiência tocando com músicos do be-bop e do hard-bop, o baterista LEWIS NASH, possui uma flexível e engenhosa versatilidade, e se sente muito à vontade tocando funk, latin jazz, e outros rítmos mais tradicionais. Em quase quatro décadas de carreira musical, Nash já é considerado  um dos melhores e mais admirados bateristas da atualidade. Entre as dezenas de grandes figuras do jazz com quem tocou, podemos destacar: Tommy Flanagan, Dizzy Gillespie, Oscar Peterson, Betty Carter, Sonny Rollins, Horace Silver, McCoy Tyner e muitos outros. Podemos ver e ouvir, abaixo, Lewis Nash, tocando em duo com o saxofonista Steve Wilson, o standard de Duke Ellington, "Caravan". Boa audição.





terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Wayne Shorter






Em agosto deste ano (2015), o saxofonista Wayne Shorter, completou 82 anos. Shorter, sem sombra de dúvidas, é um dos gigantes em seu instrumento, como, também, um grande compositor. Muitas de suas composições tornaram-se standards do jazz contemporâneo. "Speak No Evil" é um deles. A participação de Shorter nos conjuntos de Art Blakey e os Jazz Messengers, de Miles Davis e Weather Report é lendária. Ultimamente ele tem trabalhado com Herbie Hancock. A última vez que se apresentou com o seu 4teto(John Patitucci, Danilo Perez e Brian Blade) o impacto foi global. Ouçam, no vídeo abaixo, a canção "Speak No Evil", interpretado por Waine Shorter, acompanhado de Freddie Hubbard, Herbie Hancock, Ron Carter e Elvin Jones, cinco gigantes do jazz. Boa audição!






Bunk Johnson






Durante muito tempo, a figura de um dos principais pioneiros do jazz em Nova Orleans não foi conhecida. Somente quando Louis Armnstrong revela ao público que Bunk fora uma de suas principais influências, no início de sua carreira, em 1937, é que, a partir daí o historiador e musicólogo William D. Russel, resgata Bunk do anonimato e faz suas primeiras gravações, em 1942. Bunk, a essas alturas, já tinha mais de 60 anos de idade, mas, com vitalidade suficiente para continuar tocando, gravando e realizando concertos e excursões, o que lhe garantiu reconhecimento e fama. Confira, no vídeo abaixo, uma de suas primeiras gravações.







quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Oscar Peterson (15 de agosto de 1925, Montreal, Canadá - 23 de dezembro de 2007, Mississauga, Canadá)



Oito anos de ausência! Ontem (23/12), comemorou-se o aniversário de morte do canadense Oscar Peterson, a quem esse país erigiu um monumento em sua homenagem, há quatro anos. Sua imagem foi impressa em selos postais canadenses. A fama de Peterson, um dos grandes pianistas de toda a história do Jazz não teve fronteiras internacionais. No link abaixo pode-se ler o excelente artigo publicado na BBC, no dia seguinte ao seu falecimento. E como hoje é véspera de Natal, ouçamos "An Oscar Peterson Christmas"


http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/misc/newsid_7159000/7159995.stm


Ronnie Scott



O saxofonista tenor londrinense, Ronnie Scott, foi um dos grandes do seu instrumento a nível internacional. É também conhecido, como fundador do mais famoso Club de Jazz da Europa, o "Ronnie Scott's Club", localizado no centro de Londres. Nos anos 50 Scott foi um dos jovens pioneiros do be-bop na Grã Bretanha juntamente com os célebres Tubby Hayes e John Dankworth. Com o correr do tempo e a influência de John Coltrane, Scott transformou-se em um dos grandes expoentes do hard-bop. Foi integrante e solista da famosa Orquestra Internacional Clarke-Boland e dirigiu diversos conjuntos principalmente quintetos e sextetos, através de cinco décadas. No vídeo abaixo podemos ve-lo e ouvi-lo em uma série de televisão, gravada em seu clube, onde se apresentou com o seu quinteto, no ano de 1980.



quinta-feira, 26 de março de 2015

Sarah Vaughan



Sarah Vaughan foi uma das grandes, vocalistas de toda a historia do jazz. descrita por Scott Yanow como "uma das vozes mais maravilhosas do século 20". Apelidada "Sailor" (por seu discurso salgado), "Sassy" e "A Divina", Sarah Vaughan foi ganhadora do Grammy e do NEA Jazz Masters, a "mais alta honra no jazz", atribuída pela National Endowment for the Arts em 1989.

A voz de Vaughan caracterizava-se por sua tonalidade grave, por sua enorme versatilidade e por seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o fraseio do bebop. Conhecida mundialmente, cantou com a maioría dos "gigantes" do jazz de seu tempo. Em 1989, a saúde de Vaughan começou a declinar, embora ela raramente revelasse isto em suas performances. Ela cancelou uma série de compromissos na Europa, após recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão . Vaughan voltou para sua casa na Califórnia para começar a quimioterapia e passou seus últimos meses alternando estadias no hospital e em casa.  Ficou cansada da luta e pediu para ser levada para casa, onde morreu na noite de 3 de abril de 1990, enquanto assistia a um filme de televisão, com sua filha, uma semana depois de seu 66 º aniversário. A cerimônia funebre de Vaughan foi realizada no Monte Zion Baptist Church na 208 Broadway, em Newark, New Jersey,  a mesma congregação, onde ela cantava antes da fama. Após a cerimônia, uma carruagem puxada por cavalos transportou seu corpo  para o  lugar de descanso final em Glendale Cemetery, Bloomfield em Nova Jersey. Sarah  deixou uma vasta discografía. No vídeo a seguir podemos apreciar a clareza  e a suavidade de sua voz


terça-feira, 17 de março de 2015

Tommy Flanagan








O pianista Tommy Flanagan (morto em novembro de 2001) foi um dos mais líricos --junto com Bill Evans-- do  jazz moderno.  Deixou gravados mais de meia centena de álbuns, mais de 20 deles como líder. Tocou e gravou com muitos dos grandes do jazz, tais como Ella Fitzgerald, Wes Montgomery, Gerry Mulligan, Miles Davis, Sonny Rollins, John Coltrane (Giant Steps) e Art Pepper, entre outros. A seguir podemos vê-lo tocando em duo com o genial pianista de uma geração mais jovem, Billy Taylor, um tema de Charlie Parker Ornithology, composto sobre a progreção de acordes de How High The Moon:


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Rafael Garcés




O pianista e multi-instrumentista Rafael Garcés pertence ao que se denomina "o elenco de jazz cubano na Espanha". É um dos mais destacados músicos de jazz nesse país conseguiu construir uma sólida carreira musical que começou em Cuba, onde teve a oportunidade de tocar com Dizzy Gillespie, Gonzalo Rubalcaba, Dave Valentín e Chucho Valdés, entre outros.Atualmente Garcés dirige uma escola de jazz em Sevilha  e se mantem ativo como músico de jazz A seguir Garcés em um solo de piano.




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ELIANE ELIAS LANÇA "MADE IN BRAZIL"



A pianista, vocalista, arranjadora e compositora Eliane Elias estará lançando no mercado  em 31 de março seu primeiro álbum gravado no Brasil, desde que se radicou nos EEUU em 1981.  Se chamará por  tanto, "Made In Brazil".
O álbum inclui  uma serie de músicos estadonidenses e brasileiros, entre eles o atual esposo de Eliane, o contrabaixista Marc Johnson (que também é o co-produtor do álbum), assím como o baixista elétrico Marcelo Mariano; os guitarristas Marcus Teixeira e Roberto Menescal, os bateristas  Edu Ribeiro e  Rafael Barata; e os percussionistas Mauro Refosco e Marivaldo dos Santos. Também tomarn parte o grupo vocal "Take 6" e a filha  de Eliane (de seu casamento anterior com Randy Brecker) Amanda Brecker, bem como o compositor de bossa nova Roberto Menescal.  Sete dos 12 temas do disco têm orquestrações gravadas em Londres, nos estudios Abbey Road, com arranjos  de Rob Mathes.
Eliane Elias estará promovendo o novo álbum com uma excursão por diversas cidades dos EEUU a partir de 31 de março.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

TonyFruscella






O trompetista Tony Fruscella não é muito conhecido. No entanto Miles Davis e outros o citam como uma influencia importante. 
Seu estilo era muito íntimo, frágil e quente a uma só  vez. Não é de surpreender que tivesse impressionado  Miles Davis. Seguramente também influenciou  Chet Baker, Conte Candoli e Jack Sheldon. Desafortunadamente morreu antes de completar os 44 anos de idade e não deixou uma quantidade apreciável de gravações  (só uma como lider, da qual é o vídeo  abaixo), Trabalhou com Lester Young, Charlie Barnet, Stan Getz e Gerry Mulligan, entre outros. 
Sua carreira musical só se deu nos anos  50. Durante a década de 60 ficou sem tocar em função de problemas pessoais, alcoolismo e drogas. Morreu de cirrose hepática em 1969. Depois de muitos anos - nas últimas duas décadas -,estudiosos  críticos , músicos e público  o redescobriram. A seguir podemos apreciar seu estilo muito pessoal no tema "I´ll Be Seeing You"








segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Stan Getz

O saxofonista tenor Stan Getz é associado por muita gente fora dos círculos do jazz  ao movimento Bossa Nova. De fato, esse movimento constituiu um de seus períodos musicais, no entanto, o grande legado de Getz se encontra em gravações anteriores e posteriores à BN  Getz foi um dos grandes expoentes do cool e west-coast . Muito antes havia sido um dos quatro "hermanos"  da Orquestra de Woody Herman, depois de tocar com Lionel Hampton, Stan Kenton, Benny Goodman e Jimmy Dorsey. 
Nos anos 50 Stan Getz se transformou em um gigante do sax tenor e sua influência perdura até os dias de hoje. Getz tocou com grandes figuras do jazz moderno, A seguir Getz e John Coltrane



domingo, 1 de fevereiro de 2015

Zimbo Trio



O Zimbo Trio que nasceu no auge do movimento de renovação da música brasileira, em 1964, inicialmente formado por Amilton Godoy, Rubens Barsotti e Luiz Chaves, em 2010 passa a ser formado por Amilton Godoy (piano), Percio Sapia (bateria) e Mario Andreotti (contrabaixo acústico). Andreotti trouxe de volta o contrabaixo acústico ao grupo, a novidade é poder conferir célebres arranjos não executados pelo trio, há muito tempo. Após uma questão jurídica, no final de 2013, a mesma formação segue mas usando agora o nome de Amilton Godoy Trio, que é o único integrante em atividade do trio original. Desde a concepção musical, passando pelo excelente repertório, até a técnica apurada de execução, estes três músicos excepcionais comprovam que a unidade pode ser atingida pela integração das diferenças, resultando em harmonia muito própria e estável. A música instrumental brasileira, sem dúvida, tem no Zimbo Trio, um suporte da sua identidade. Este trabalho, influenciador de tantos músicos e grupos, está registrado em quarenta e oito discos gravados e lançados no Brasil e em outros vinte e dois países. Com carreira internacional muito bem estabelecida desde 1964, o grupo já tocou em mais de quarenta países. Entre as milhares de apresentações vale ressaltar os trabalhos do Zimbo Trio com Orquestras Sinfônicas no Brasil, Venezuela, Argentina, Uruguai, Colômbia e as apresentações do Phillarmonie de Berlin, Town Hall e outros. O Zimbo Trio é um dos grupos instrumentais mais premiados dessas quatro décadas, tendo em sua galeria muitos prêmios tais como: Troféu Imprensa, Roquete Pinto, Pinheiro de Ouro, Chico Viola, Índio de Prata, Cândido Mendes, VII Prêmio Sharp de Música, Prêmio Tim de Música 2008, categoria Melhor Grupo Instrumental, entre outros. Talentosos e criativos, sem se despersonalizarem com os modismos e várias correntes musicais que se impuseram nesses quarenta e seis anos, o Zimbo Trio traduz um dos mais conceituados trabalhos de grupo, cujo elo entre seus componentes é a entrega total à música.
Fonte: DG Produções.

Mongo Santamaría


Mongo Santamaría foi um dos percussionistas latinos mais importantes do jazz afro-cubano da segunda metade do século XX, junto com Chano Pozo, Tito Puente e Ray Barreto. Seus instrumentos eram as congas, além disso foi um extraordinário diretor e compositor. Sua composição Afro Blue se transformou em um standard de jazz e um dos temas preferidos de John Coltrane.  Sua interpretação do tema de Herbie Hancock, 'Watermelon Man' foi incluida na Galería da Fama em 1998.  A seguir Mongo interpreta seu tema 'Afroblue'




sábado, 31 de janeiro de 2015

Ray Nance


O trompetista, violinista  vocalista Ray Nance ingressou na Orquestra de Duke Ellington para substituir  Cootie Williams em 1940  permaneceu como um importante integrante da Orquestra por mais de duas décadas. Duke Ellington lhe deu o solo de trompete na primeira versão de Take The A Train, que se converteu no "o tema" da orquestra, e um standard do jazz e, foi também,  um dos solos de trompete mais copiados e admirados em toda a historia do jazz. Mas, quando Cootie Williams regressou,  depois de duas décadas, tocou o solo de trompete de Ray Nance quasea nota por nota. No vídeo abaixo, com a Orquestra de Duke Ellington, podemos conferir a genialidade de Ray. Boa audição.


Tubby Hayes,


Tubby Hayes,
Um dos mais célebres saxofonistas do jazz britânicos da época do hard-bop foi Tubby Hayes, que também tocava flauta, vibrafone, percussão e piano. Hayes foi um dos mais importantes pioneiros de jazz moderno na Inglaterra junto com seus colegas e amigos Ronnie Scott e John Dankworth. Fez parte dos famosos Jazz Couriers e tocou em varios outros conjuntos britânicos encabeçados por ele . Do outro lado do Atlântico, teve uma associação musical com Charles Mingus, Dave Brubeck, Roland Kirk, James Moody, Louis Hayes, Clark Terry e Shelly Manne, entre outros. Formou a aclamada e famosa  big-band britânica com a qual o vemos e ouvimos  no video a seguir, gravado nos anos 60.:


Bobby Hackett

Cornetista, trompetista e guitarrista, tocou com as orquestras de Glenn Miller e Benny Goodman no final dos anos 30 e 40, antes de dirigir seus proprios conjuntos, com os quais fez fama por seu tom doce e suave, que o tornaram muito popular além das fronteiras do jazz.Era um admirador de Louis Armstrong do qual herdou a forma de tocar. Foi um músico de jazz bastante popular e conhecido em todo o mundo e gravou um grande número de álbuns. Fumante inveterado, teve complicações de saúde em função do tabaco e morreu de um ataque cardáco em 1976. No video abaixo vamos ouvi-lo e ve-lo como principal solista com a Orquestra Eddie Condon. Boa audição.