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Errol Garner

sábado, 22 de agosto de 2020

Herbie Hancock (Chicago, 12 de abril de 1940)


Herbie Hancoc é um pianista e compositor norte americano, considerado um dos mestres do Jazz. Tocou ao lado de grandes músicos, com destaque para sua colaboração com Miles Davis, nos anos 60, em um quinteto, que se tornou antológico na história do Jazz. Ali, Hancock foi introduzido ao piano elétrico  Fender Rhodes, ao qual se adaptou imediatamente e, tão logo experimentou a improvisada adaptação de um pedal wah-wah e uma câmara de eco (um Echoplex). Harold Rhodes, pai do piano elétrico, ao noticiar essas estranhas, e até então, originais conexões, providencia para que esses conectores constem em todos os novos modelos deste piano. Uma década adiante, emergindo do universo de Miles Davis, Hancock monta um grupo com maiores aproximações à tradição popular afro-americana de uma sonoridade bem mais acessível ao grande público e de enorme sucesso. No album de título homônimo ao deste grupo - Head Hunters (1978) - Hancock alterna bem sucedidas experimentações com o Eletrofunk com pitadas daquele espírito do quinteto de Miles. Sua discografia inclui discos voltados para o Jazz, assim como algumas incursões pelo Fusion, Funk e Música Clássica. Poucos pianistas têm ou tiveram uma carreira tão fecunda quanto Hancock, que já atravessa algumas décadas como um dos maiores pianistas da história do Jazz. Gravou em 1978, com Chick Corea um dos mais belos e surreais trabalhos de dupla ao piano: "An Evening With Herbie Hancock & Chick Corea: In Concert"




sábado, 25 de julho de 2020

Ella Fitzgerald - (25/04/1917 - 15/06/1996)

Foi em 1946 que o renomado  produtor de discos de Jazz Norman Granz, inaugurou a sua quarta gravadora, a "Verve", não com um disco de jazz, mas com uma série de songbooks, onde se reverenciava, com a voz de Ella, os maiores compositores americanos. Ao longo de oito anos, 286 canções, 17 LPs (já convertidos em CDs) e um sofisticado esquema de produção, Granz, construiu com Ella, um verdadeiro monumento à música do teatro e do cinema criada na  primeira metade do século XX. Foram oito songbooks e oito homenagens a oito mestres da canção e seus parceiros. Cole Porter, ao lado de  Lorenz Hart e Richard  Rodgers foi o primeiro songbook a ser gravado, com arranjos de Buddy Bregman. E é este Album que trago aqui no blog, lembrando que ele foi introduzido no Hall da Fama do Grammy em 2000. Em 2003 foi uma das gravações escolhidas pela Biblioteca do Congresso pra ser adicionada ao Registro Nacional de Gravação. Bora ouvir esta pérola? Boa Audição!!!!

Baden Powell (06/08/1937 - 26/09/2000)

Compositor  e instrumentista, Baden Powel é, ainda hoje, considerado um dos maiores gênios e virtuoses que o violão mundial conheceu. Criador de um estilo próprio e inconfundível, deixou admiradores por todo o planeta, sem que ninguém conseguisse reproduzir sua maneira de tocar. Muito há que se falar  sobre sua extensa obra e suas parcerias, mas quero me ater a um trabalho que, na minha modesta opinião, é uma verdadeira jóia do jazz brasileiro. Refiro-me ao Album "Tempo Feliz", gravado entre 24/25 de janeiro de 1966  e lançado no mesmo ano pelo selo Forma com Edson Lobo no contrabaixo, Chico "Batera", na bateria, Mauricio Einhorn, na gaita e obviamente, Baden, no violão. O Album é perfeito, sem nenhum ponto fraco. E, entre os pontos altos, destaco "Consoloção", em parceria com Vinicius de Moraes(19:51) onde os quatro craques,  em quase oito minutos,se dedicam a fazer Jazz Brasileiro, com as maiores garra, determinação e competência! Bora conferir?




quarta-feira, 15 de julho de 2020

Astor Piazzolla (11/03/1921 - 04/07/1992)

Fama, reconhecimento mundial e diversas homenagens, marcaram a vida do músico e compositor Astor Piazzolla. Mas, nem sempre foi assim. Um dos músicos de maior destaque internacional, Piazzolla teve que lutar para impor seu estilo, na época, considerado uma descaracterização do Tango, pelos puristas e ortodoxos. Começou a despontar mesmo em 1939, quando passou a integrar a Orquestra de Bandoneões do também argentino Aníbal Troilo, a quem Piazzolla se referia como um de seus grandes mestres. Depois disso, dedicou-se a uma sequência incansável de estudos e trabalho, tomando parte de outras orquestras e dirigindo tantas outras. A música de Piazzolla está presente na trilha sonora do filme "Toda Nudez Será Castigada", de Arnaldo Jabor, adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues. Destaco, "Fuga Nº 9", do Album "Música Contemporânea de La Ciudad de Buenos Aires", Vol 1(1971). Trilha que valeu a Piazzolla uma Menção Especial no Festival de Gramado/RS, do mesmo ano. Boa Audição!

sábado, 11 de julho de 2020

Mauro Senise (Rio de Janeiro, 18 de maio de 1950)


Mauro Senise nasceu em 1950 no Rio de Janeiro e começou sua carreira nos anos 70. Estudou flauta clássica com Odette Emest Dias e saxofone com Paulo Moura. Durante muitos anos gravou e tocou com grandes mestres como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Luis  Eça. Em 1988 Mauro gravou seu primeiro disco solo. Junto com o compositor, pianista e arranjador Gilson Peranzzetta, lançou mais dois CDs: "Uma Parte de Nós" e "Vera Cruz". Em 1995 gravou em Nova York gravou um duo com o violonista e guitarrista Romero lubambo. Em 2006 gravou pela gravadora Biscoito Fino, o novo CD "Casa Forte", com músicas e participação especial de Edu Lobo com arranjos de Gilson Peranzzetta. que ouviremos a seguir. Boa audição.


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Eumir Deodato (Rio de Janeiro, 22 de junho de 1943)

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Instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical, Eumir Deodato, hoje radicado nos EUA, é um dos músicos e arranjadores mais consagrados do mundo. Tanto no Brasil quanto no exterior pe reconhecido como um dos maiores representantes do Jazz Funk. Autodidata, Eumir Deodato de Almeida, começou a tocar aos 12 anos de idade. Em seguida, iniciou seus estudos de piano, orquestração, arranjo e regência no Rio de Janeiro, onde nasceu. Tocava em festas e bailes, e no final dos anos 50 se aproximou de músicos do núcleo da Bossa Nova. E, rapidamente os estudos e suas habilidades instrumentais e orquestrais, culminaram em sua primeira sessão de gravação, aos 17 anos, como pianista e arranjador de vários artistas. Aos 21 anos, gravou o Álbum "Inútil Paisagem", com músicas de Tom Jobim e é o que ouviremos a seguir. Boa audição!





quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Jimmy Smith (Norristown, Pensilvânia, 8 de Dezembro de 1925 - Scottsdale, Arizona, 8 de Fevereiro de 2005),


Jimmy Smith foi, sem dúvida, o organista mais influente, de toda a história do Jazz. Foi o primeiro a tornar  popular o Órgão elétrico Harmmond B-3, no Jazz, Rythm and Blues e Rock. Sua influência foi tão grande, que mereceu uma série de homenagens e premiações, dentre elas, a que mais se destaca é a NEA Jazz Masters Award, a maior honraria dos EUA, concedida à músicos de Jazz. A partir de 1995, Smith fez uma pausa em sua carreira, só retornando em 2001, com os Álbuns "Fourmost Return" e "Dot Com Blues", este último com as participações de Dr. John, Taj Mahal, Etta James r B.B. King. Seu último trabalho foi uma participação no Álbum "Legacy", ao lado do organista Joey DeFrancesco, em 2005, pouco antes de sua morte. Tocou com alguns dos mais famosos solistas do Jazz, dentre essas parcerias, podemos destacar as que fez com Lee Morgan e Wes Montgomery. Em apenas oito (8) anos, gravou mais de quarenta (40) Jans Sessions para o Selo Blue Note, migrando mais tarde para a Verve. Sua colaboração com as Big Bands de Oliver Nelson e Lalo Shifrin, também deixaram uma marca importantíssima no Jazz. Influenciou toda uma geração de organistas que vieram depois dele. No registro abaixo, podemos ve-lo e ouvi-lo, ao lado de Stanley Turrentine (sax tenor), Kenny Burrel (guitarra) e Grady Tate (bateria), interpretando "The Jumpin' Blues". Boa audição!!!!


Ray Crowford

Se há algum guitarrista do jazz moderno que mereça mais reconhecimento e atenção, esse, certamente, é Ray Crawford, um músico muito respeitado por seus colegas e, que no entanto, não alcançou a fama e o destaque que tiveram outros de sua época. Ray começou tocando sax na orquestra de Fletcher Henderson, instrumento que abandonou por razões de saúde. Passou a tocar guitarra nos anos 50 com o conjunto de Ahmad Jamal; teve uma destacada participação na orquestra de Gil Evans,Tocou com alguns famosos, dentre eles, Jimmy Smith. Bora conferir o seu fraseado?




segunda-feira, 17 de abril de 2017

Benny Bailey







O trompetista Benny Bailey foi um dessess músicos geniais do Jazz que, sem dúvida alguma, não teve a proeminência de um Freddie Hubbard ou Miles Davis. Seu estilo bop.hard bop era suave e bastante depurado, sem contar com sua imensa criatividade no improviso. Tocou em muitas bandas, como as de Dizzy Gillespie e Lionel Hampton, no começo de sua carreira e, posteriormente, Harry Arnold, Clarke Bolland e Quincy Jones. Viveu por longos períodos em países europeus. No vídeo abaixo podemos velo e ouvi-lo com Dexter Gordon, em uma sessão rítmica, juntamente com:  Lars Siosten (piano); Torbjorn Hullcranz (baixo); Jual Curtis (bateria) e Benny Bailey, que faz o primeiro solo. Boa audição!!!!










Bobby Hutcherson


Bobby Hutcherson, voltou a reunir-se com o saxofonista Harold Land em 1974, para o Álbum "Cirrus", que foi aclamado pela crítica daqueles dias. No Álbum participam, além de Hutcherson, no vibrafone, Wood Shaw, no trompete e arranjos, Harold Land e Emanuel Boyd no sax e flautas, William Henderson, teclado, Ray Drummond, contrabaixo, Larry Hancock, bateria e Kenneth Nash, percussão. O som típico de uma época, que podemos ouvir no vídeo abaixo. Boa audição!!!